Seleção Brasileira goleou mais uma vez a Seleção Venezuelana em San Cristoban por 4 a 0, pelas eliminatórias para Copa do mundo de 2010, com extrema facilidade. Na história dos confrontos entre as duas seleções, o Brasil marcou 82 gols em 19 jogos - média de 4,8 gols por partida.
Em 13 jogos na história dos confrontos pelas eliminatórias, o Brasil venceu todos. Que a Seleção de Dunga se apresentou bem do meio para frente, é fato, mas a defesa brasileira mostrou vulnerabilidade e se não fosse à bela apresentação de Júlio César, o escrete canarinho não voltaria com tamanha goleada da casa do adversário.
Outro destaque foi Kaká, após onze meses de volta ao meio campo do Brasil. Jogador diferenciado dá muito mais talento e capacidade de armação e torna-se fundamental para evolução de um time que ainda está longe de mostrar um padrão tático e variação de jogo.
Agradou-me a presença de Elano, que é um jogador moderníssimo, com capacidade de chegar à frente com qualidade de razoável para bom e excelente poder de marcação.
Esperamos que na próxima quarta-feira no Maracanã, não aconteça os problemas da rodada passada, onde o Brasil encontrou um suicida Chile que tentou jogar de igual para igual e perdeu em Santiago e veio para o Engenhão no Rio de Janeiro para enfrentar a frágil Bolívia e não conseguiu furar o bloqueio mesmo com um homem a mais desde o início do segundo tempo (0X0).
A Colômbia deve vir retrancada, mas pela característica do seu futebol, que não tem uma marcação tão rígida e o Brasil poderá demonstrar que tem condições de evoluir dando a Dunga condições de repousar no cargo mais tranqüilo, já que o treinador está na berlinda constantemente, tanto pela mídia como pela torcida.
A culpa é nossa (Imprensa), que fica divulgando supostos nomes a substituir o aprendiz de técnico, inventado por Ricardo Teixeira; só que o cargo não está vago, por isso temos o dever e a responsabilidade de não ser porta-vozes de alguns "lobistas" que sonham em comandar o escrete canarinho.
No Maracanã, poderemos obsservar com um adversário de um quilate um pouco melhor (não muito), se esta Seleção já merece um pouco mais de confiança da opinião pública. Por enquanto a este cronista não convenceu! Até quarta-feira na Cidade Maravilhosa. Pode e deve ser o último jogo do Brasil no Rio de Janeiro antes da Copa da África do Sul.