
Odir, sempre foi um excelente "historiador da bola", lançando vários livros do futebol do passado, sendo ele o autor de fato do projeto de unificação dos troféus. Só que o mesmo, precisava de ajuda, então, ela veio, com José Carlos Peres que encaminhou todo o processo juridico e administrativo do projeto. Lembrando que todo esse procedimento era executado na sub-sede do Santos em São Paulo, onde lá também, ambos participaram de outro projeto pioneiro, o G4 (Onde os grandes clubes paulistas captam recursos junto a outros empresas e fortalecem suas respectivas marcas), conseguiu já arrecadar R$ 10 milhões, junto a Coca-Cola (R$ 2.5 milhões são destinados ao Alvinegro Praiano).
O escritor e jornalista também era o responsável pela execução do planejameno do centenário do clube no ano de 2012, com vários processos em caminho, quando derrepente, a diretoria do clube foi modificada, sai Marcelo (graças a Deus) e entra Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro no dia 05 de dezembro.
Uma das primeiras atitudes da nova diretoria é pulverizar a Sede do clube na maior metrópole da América Latina, com a atitude, Peres deixa a instituição (atualmente ele tem propostas de administrar o G4 ou o Grupo FEMSA).
E até o dia em que vos escrevo, Odir ainda não foi sequer cogitado para uma reunião com a nova cupula alvinegra.
Odir desabafa em seu Twitter: "Há ações do Centenário do Santos que deveriam ser iniciadas desde já. Esperam que a nova diretoria arrume tempo para falar comigo sobre isso"... "No meu caso, Felipe, eu já estava coordenando o Centenário há 4 meses. Nem me ouvir sobre isso é, no mínimo, estranho."... "É esta a palavra, infelizmente. Os grandes homens sabem que nada são. Os grandes homens podem e oferecem mais".
Dirigentes do Santos, se o Odir pode ou não mais? não sei responder... mas que ele merece mais, principalmente mais respeito, isso, sem dúvida o jornalista merece.
Felipe Takashi
felipetakashi@globo.com